Sobre a Igreja

Numa quarta-feira, no primeiro dia de fevereiro de 1899, foi fundada a septuagésima nona Igreja Presbiteriana no Brasil. Fruto do esforço missionário da igreja-mãe do presbiterianismo brasileiro, a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, era a 7ª igreja presbiteriana organizada no Estado do Rio de Janeiro.

O início do presbiterianismo niteroiense se deu em 1876, com o trabalho do Rev. Robert Lenington, missionário norte-americano. Na época, Niterói era a capital da Província do Rio de Janeiro, no então Império do Brasil. Nos anos seguintes, um homem de Deus se destacou no serviço evangélico: George Frederick Baker, que generosamente lançou mão de seu tempo e patrimônio pessoal para promover a edificação da Igreja. Eleito presbítero na IP do RJ em 1896, foi ele quem doou o terreno para a construção do primeiro templo, que foi consagrado em 1910. A Igreja havia sido organizada com 29 membros comungantes. Em 1912, já eram 129 membros; em 1934, 263 membros; e, em 1956, a estatística registrava 684.

A primeira sede da Igreja ficava na Rua Andrade Neves. Com o constante crescimento da Igreja, em meados da década de 1960 decidiu-se pela busca de outro local em que pudesse ser construído um novo templo. A mudança para a Rua XV de Novembro, onde estamos hoje, aconteceu na década de 1970, com as novas instalações ainda em construção. O novo templo foi inaugurado em culto solene no dia 15/05/1980. A 1ª Igreja, como é comumente chamada, é mãe do presbiterianismo no Leste Fluminense, tendo surgido de seu trabalho muitas igrejas em Niterói, São Gonçalo e outras cidades — igrejas que também deram seus frutos. Mudanças na dinâmica urbana do centro da cidade, a plantação de novas igrejas presbiterianas, com a consequente transferência de membros, e desafios internos característicos de uma igreja centenária compõem um cenário que desafia a Igreja do presente ao empenho por sua revitalização e à busca, aos pés do Salvador, pelo avivamento.

O primeiro pastor da Igreja foi o célebre Rev. Erasmo Braga, que, além de pastor, era professor, poliglota, escritor, tradutor e músico. Ele foi um dos maiores influenciadores evangélicos de seu tempo, por sua capacidade de dialogar, respeitar as diferenças e crer na colaboração entre religiões. Em 123 anos de história, 50 diferentes pastores constam do rol daqueles que trabalharam – e ainda trabalham – junto a essa Igreja local. Foram missionários ou pastores evangelistas, designados pelo Presbitério ou pelo Sínodo, e pastores eleitos. Hoje, a Igreja é pastoreada pelo Rev. Fernando Pereira Cabral, eleito para o 4º mandato. Em 01/01/2022 completaram-se 14 anos desde sua primeira designação para o campo e, no dia 04/01, 35 anos de ordenação ao ministério.